A edição das aventuras de Tintin em dialectos regionais irão continuar nos próximos meses. A cronologia das edições será a seguinte:
L'Asbl Cité Ardente apresentou a primeira tradução do Tintim em wallon de Liége. «Diu ! Mès bèrlokes!"» é a tradução valã de «As Jóias de Castafiore». A tiragem é de 8.000 exemplares, sendo 1.500 numerados.
As novidades desta tradução nesta língua regional é a adaptação de alguns casos do episódio à realidade valã, tais como a Harmonia de Moulinsart dar lugar à Fanfarra da República Livre de Outremeuse, além de algumas alusões ao quotidiano de Liége e à televisão regional local.
A obra tem um suplemento de expressões do dialecto regional e o desenhador François Walthéry traduziu os impropérios do Capitão Haddock na língua valã de Liége.
A Casterman editou o álbum «Tintin no Tibete» em mongol.
A Mongólia, outrora região da União Soviética, é um estado independente, contando com dois milhões de habitantes, outrora nómadas, hoje sedentarizados e urbanos.
A língua mongol faz parte da grande família das línguas altaicas, onde se inclui a língua turca. Na Mongólia chinesa utiliza-se os caracteres tradicionais e na Mongólia independente é utilizado o alfabeto cirílico do «grande irmão» russo.
Como infelizmente o nível de vida dos mongóis é extremamente baixo, a Casterman resolveu doar à Mongólia um milhar de exemplares.
O álbum tem um caderno de oito páginas ilustradas sobre a cultura e geografia mongol.
agradecimentos a J. Van Impe